Perdemos a tolerância.
Nos tornamos julgadores, agressivos , desrespeitosos , cruéis uns com outros.
Excluímos os amigos por pensarem de forma diferente da nossa.
            Nos
tornamos leais a esta ou aquela proposta politica e ficamos longe  dos ensinos de Cristo sobre como devemos nos
relacionar com o próximo.
            Jacques
Ellul nos alertou: A politica é o maior problema da Igreja. “ A politica é a
constante tentação , a ocasião de seus maiores desastres, a armadilha
continuamente colocada para a Igreja 
pelo príncipe deste mundo.” 
            Os
cristãos têm uma lealdade dividida, comprometidos em ajudar a  sociedade a prosperar econômica e socialmente
, dando porem a  lealdade final ao Reino
de Deus.
             Nos primeiros séculos da Igreja Cristã  viveram dilema semelhante. Os historiadores dizem
que os primeiros cristãos  viviam
subjugados ao  governo romano, Calígula e
Nero,  eram imperadores cruéis.  Viviam portanto os cristãos subjugados por governos
 muito menos favoráveis  ao cristianismo do que todos os governos
atuais.  
            Os
cristãos tiveram que se posicionar. Eles , os primeiros cristãos , seguiram
princípios baseados nos dois mandamentos e nas bem aventuranças.
            Eram
contra os esportes sanguinários , que eram usados como entretenimento pelos
romanos que jogavam  cristãos e não
cristãos para leões famintos  nas arenas.
Se opunham a servir o exercito romano. 
Eram contra o aborto, 
infanticídio , prática comum na época. Eram contra sexo entre pessoas do
mesmo sexo,  pratica  muito comum na elite romana.
            Encorajavam
o apoio radical aos pobres. Encorajavam a mistura de raças e  classes.  Insistiam
que Jesus era o único caminho para a vida eterna. Ensinavam que a
ressurreição  de Cristo era o poder para
que vivessem nesse mundo. 
            Quem
é de direita nos nossos dias se identificará com alguns desses itens acima e
quem é de esquerda também. 
            Os
cristãos da Igreja primitiva entendiam que eram peregrinos neste mundo , não eram
seguidores de imperadores. Abraçaram  a
vida que Jesus modelou para eles ,com todas as consequências .  Eram  a
favor da plataforma do  Reino de Deus,
que não é feito de comida e bebida(da economia ir bem) mas justiça , paz e
alegria no Espírito Santo. 
            O
reino de Deus não consistia para eles  em
palavras ou qualquer outra forma de manifestação publica, mas em poder no coração,
 vindo do  Espírito Santo e da experiência de
conhecimento da ressureição em Cristo.  Esse
poder os levava atravessar  o espaço  e o tempo, construir pontes , em vez de
ampliar e  e alargar as diferenças entre
eles por causa do imperador e suas politicas. 
            Resolveram
testemunhar , ao invés de se manifestarem publicamente.  Criaram 
uma plataforma que mostravam à 
sociedade romana  uma maneira
diferente de viver. 
            Quando
os cidadãos romanos abandonavam os bebês indesejados para serem comidos pelos
animais selvagens ou mortos pela decomposição pela exposição ao   tempo, os cristãos organizaram pelotões de
enfermeiras para cuidar das crianças e providenciavam famílias para os
adotarem. 
            Quando
a peste chegava as pequenas vilas na época , os aldeões romanos  fugiam, deixavam  os idosos e as crianças para trás,  os cristãos permaneciam,   para cuidar não só de seus parentes, mas
também de seus vizinhos pagãos. 
            Eles
demonstraram silenciosamente uma maneira melhor de viver, da maneira como
acreditavam que Jesus os havia ensinado. 
            A
tendência continua: o maior reavivamento numérico da história da igreja ,
ocorreu nos últimos tempos sob um regime duramente oposto à fé cristã, a China
comunista. 
            Quanto
mais os cristãos se misturarem com o poder politico e misturarem igreja ao
estado, maior será a possibilidade do abandonarmos os princípios do Reino de
Deus e abraçarmos a plataforma de um de outro reino.
Naama 
Mendes 
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