Acusada
de matar a filha, Casey foi absolvida do assassinato e foi sentenciada por
mentir para a polícia em quatro anos de prisão. Parece prevalecer a versão que
a menina caiu acidentalmente na piscina e a mãe juntamente com o avô escondeu o
cadáver e só notificou a polícia um mês depois do sumiço do corpo.
Ninguém
assumiu a responsabilidade pelo sumiço da criança, nem a mãe, nem o pai de quem
não se tem notícia, nem os avós que seriam responsáveis em cuidar da criança,
nem a polícia, ninguém absolutamente ninguém.
A
irresponsabilidade tomou conta da nossa geração, dos políticos aos mais simples
cidadãos, não assumimos responsabilidades. A medida que desenvolvemos essa
cultura da irresponsabilidade transferimos o que deveríamos fazer para outras
pessoas. Não cuidamos da nossa própria vida (preferimos cuidar da vida dos
outros), não cuidamos dos nossos filhos (a creche ou a escola cuidam); não
cuidamos da igreja que participamos (os pastores profissionais e outros
cuidam); não cuidamos do próximo (o governo cuida).
Nos
EUA cerca 40% das crianças que nasceram no ano passado são crianças filhas de
mães solteiras. No Brasil 40% das crianças registradas não têm reconhecimento
paterno.
Estamos
vivendo um período da história da humanidade, na qual prevalece a
irresponsabilidade e a mentira.
Os
heróis que ocupam as telas da televisão e as manchetes dos jornais são os que
enganam, seduzem pela mentira e chantagem. Admiramos os que são cruéis e
indiferentes. Nos identificamos com os que são frios, com os que não têm
limites morais.
Não
reagimos com indignação aos cadáveres (ainda que seja de crianças), nem com a
sordidez dos políticos, muito menos com a enganação dos religiosos, nem mesmo
com o cinismo dos políticos.
O
mundo em breve estará dividido entre irresponsáveis, enganadores, mentirosos e
alguns bobões indignados. A virtude reconhecida no mundo é a mentira,
enganação, a esperteza, o golpe, não a verdade, o justo ou certo.
Deus
quando nos chamou a existência nos deu responsabilidades, antes mesmo que
houvesse o pecado. Jesus quando morreu na cruz, assumiu todas as nossas culpas
para que pudéssemos ser gente de coração amoroso e perdoador.
Ele
olhou para o lado e viu um ladrão e assumiu a responsabilidade de salvá-lo!
Olhou
para os céus e assumiu a responsabilidade diante de Deus: "Pai, por que me
desamparastes?
Ofereceram-lhe
entorpecentes e Ele rejeitou a fuga da realidade, a mentira, a enganação;
preferiu a dor que levava os nossos pecados. Perdoou as pessoas e o mundo. Não
culpou ninguém e também não se colocou como vítima! "Pai perdoa-lhes, não
sabem o que fazem!
Pagou
uma dívida que não era Dele, era nossa. Disse: "Pai está pago! Ninguém
deve nada!"
Não
tinha um insensato coração! Como a maioria de nós temos!
Naamã
Mendes
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